Em seu discurso, o presidente da Corte ressaltou que a amplitude da tarefa a ser desempenhada pela Justiça Eleitoral não freia o ânimo de um país com “Justiça Eleitoral com histórico honrado e imaculado de fiel cumprimento de sua missão constitucional”.
“Há um quarto de século, o sistema eleitoral brasileiro se apresenta e é seguro e confiável. Todos os candidatos eleitos no Brasil, desde os vereadores ao presidente da República, auferiram a totalidade dos votos que lhes foram concedidos nas urnas”, analisou.Fachin se colocou novamente contra o discurso de ódio e as fake news contra o processo.“A opção pela adesão cega à desinformação que prega contra a segurança e auditabilidade das urnas eletrônicas e dos processos eletrônicos de totalização de votos é a rejeição do diálogo e se revela antidemocrática. A Justiça Eleitoral é composta por 22.528 cidadãs e cidadãos que compõem um corpo técnico qualificado, firme na defesa do processo eletrônico de votação, servindo à democracia”, ressaltou.
Diante de diversos ataques feitos nos últimos meses contra as urnas e ao processo eleitoral como um todo, Fachin foi enfático: “Desqualificar a segurança das urnas eletrônicas tem um único objetivo: tirar dos brasileiros a certeza de que seu voto é válido e sua vontade foi respeitada”.
Segundo ele, isso é especialmente verdadeiro em relação aos cidadãos com maior dificuldade de escrever. “Quem vocifera não aceitar resultado diverso da vitória não está defendendo a auditoria das urnas eletrônicas e do processo de votação, está defendendo apenas o interesse próprio”, disse.
Proteção do voto
Com o primeiro turno das eleições marcado para 2 de outubro e um processo de organização que começou ainda em 2021, o ministro ressaltou que o TSE e os tribunais regionais eleitorais têm feito esforços para conferir transparência e pela participação das entidades fiscalizadoras no processo eleitoral.
“A Justiça Eleitoral cumpre e obedece à Constituição e às leis do país. Nós protegemos o voto e a liberdade de escolha”, completou. Metrópole